segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Túnel: O Efeito da Relação Borboleta



Em 2003 uma das consequências do Big Bang cristalizou-se em Efeito Túnel, um acontecimento expressivo inspirado no movimento criativo de transformação, tornando-se também em movimento de outros movimentos e em movimentação do movimento. O palco urbano presente na descoberta de um túnel significa a passagem de um a outro estado evolutivo. A atitude é de inovação, experimentação, partilha e comunicação. A Arte no seio da Cultura e esta como parte da sociedade constitui-se nas e pelas formas-energéticas e formas-símbolos a partir das quais as ideias ganham corpo e a energia se enraíza na matéria. A música, a imagem (vídeo, pintura), o design, a literatura, a arquitectura são por isso essas formas-conteúdos que habitam o nosso espírito e que estruturam um horizonte de construção e participação no mundo.
Desde o início, os estímulos que outros nos incutiram foram sentidos, trabalhados, desenvolvidos, reinventados, somos fruto de outras pessoas, artistas, ideias, na mesma medida em que somos semente de outros também. Neste princípio orgânico da vida e da cultura actuamos enquanto produtores de cultura, reprodutores de arte e conceitos, pronunciando actos reais concretos, originários e originais.      
Em 2011 experienciamos um novo estado de metamorfose e, enquanto viajamos pelo cosmos, apreendemos um segredo do universo inscrito no princípio universal: “Diversidade na Unidade e a Unidade na Diversidade”. Túnel é a aplicação deste princípio e por isso, a nave, o espaço-tempo, a entidade aonde a diversidade de pessoas, de criadores, de curiosos, de mulheres e de homens encontra e se conjuga na unidade humana, é unidade do conceito de cultura matizada nas diferentes sub e micro-culturas, é a unidade da Arte na diversidade das disciplinas e manifestações artísticas, sejam elas: pintura, arquitectura, escultura ou música também ela una e feita de sons e simultâneamente múltipla nos géneros, estilos, instrumentos e intérpretes que a vivificam. Assim “ a Unidade que produz a Diversidade e a Diversidade que reproduz a Unidade existe na natureza e na cultura, promovendo a emergência daquilo que as faz também emergir, ou seja a RELAÇÃO. É, portanto, esta noção, esta energia, este estado comportamental, ou seja, é na e pela RELAÇÃO que imaginamos o futuro e fazemos o presente. Relacionando o existente e o por existir é possível renovar o movimento do movimento na relação das relações entre o indivíduo-colectivo, entre a emoção-expressão, entre arte-cultura entre imaginário-concreto, na procura de se relacionar contigo, fazendo neste agora a relação do sonho com o real!!!